Meu filho se diverte desenhando. Hoje veio me dizer que fez o melhor desenho da vida dele. Eu fiquei tão feliz! Não só pelo desenho, mas pela empolgação dele. A inocência da criança me comove e me deixa satisfeito. Ele é o desenhista que não fui. Por isso o incentivo tanto. Que seja eterna essa paixão dele pelo desenho.
Por outro lado, tem algo que me entristece. Essa guerra louca entre Israel e Palestina. A quantidade de crianças palestinas mortas. Todos queremos paz, isso é óbvio, mas não é possível que inocentes ainda morram numa luta inconsequente. Os tais engravatados, lembra? Por que o pior do ser humano ascende a cargos tão elevados? Hamas errou feio em atacar Israel, mas Israel é insano. Quer promover um verdadeiro genocídio. Acompanho de longe porque minha saúde mental anda debilitada por esses dias, mas é impossível ficar isento. Parem as mortes, por favor!
Lembro de Imagine, do Lennon. "Imagine there's no contries / It isn't hard to do / Nothing to kill or die for / And no religion too". É muito difícil de entender?
Tô lendo o livro do Zé, da Realejo. Um intrépido livreiro nos trópicos. Genial. E tem um lance afetivo que me pega. Muitos personagens ali eu conheci nos tempos de Santos, nos tempos em que trabalhei na Realejo. Já é um livro da minha biblioteca essencial. De voltar a ele de tempos em tempos. Um presente lindo que ganhei de aniversário da Thais. Um presente lindo. Obrigado, More.
A vida tem suas tristezas, mas também tem seus momentos de prazer. Dor e prazer, a eterna dicotomia. Pequenos prazeres. Imensas dores. E assim vamos em frente. Que o tempo só anda pra frente. Como dizia Manoel de Barros, o tempo anda só de ida.
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