Eu, nos últimos tempos, tenho lido pouco jornais e sites de notícia. Tenho mantido uma amizade a distância com esses veículos de comunicação. Percebi que eles sugam minha energia mental e eu não estou aqui para isso.
A não ser quando me mandam uma notícia bombástica - e suspeita - pelo WhatsApp. Daí, como diz a regra da boa vivência digital, vou atrás da informação para atestar sua veracidade.
Tenho me dedicado mais à leitura de livros e à escrita, sobretudo do haicai. Manter a mente no aqui e agora para a prática do poema japonês tem me dado bons resultados em relação a minha saúde mental.
Notícias têm me tirado do prumo; haicais me recolocam nele. Me aventuro também na escrita de textos um pouco mais longos - mas nem tanto. Gosto dos textos sintéticos.
Tenho buscado a face terapeutica da escrita, por isso também mantenho um diário, que pacientemente se entrega aos meus lamúrios num exercício de encontrar os meus próprios caminhos.
É preciso que busquemos ambientes propícios a convivência saudável, seja no real ou no virtual. Depois da pandemia de covid-19, não há mais espaço para viver em lugares que nos tirem do eixo. Os tóxicos, como diriam alguns.
A vida é curta e não há tempo para perdermos tempo. Fica aí uma dica para quem anda meio perdido e está procurando se reencontrar. Busque lugares onde você pode ser você - e em paz.
A escrita tem sido, para mim, um desses lugares.
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