Caio Fernando Abreu dizia que como escritor tinha de experimentar tudo. De todas as formas. Por um longo tempo tomei para mim. Depois foi passando como passa o dia. Lentamente foi desaparendo. Hoje quero sossego para escrever o que eu sinto aqui dentro e que só eu sei.
Me dedico ao haicai. Já há bastante tempo. Por um período pensei que estivesse curado dessa doença, mas não. De tudo que experimentei, escrever é o que me deixa mais sintonizado comigo mesmo. Me faz mais inteiro. Mais íntegro. Por isso continuo.
Mesmo assim, dentro da escrita vivo a experimentar. Não me entrego. Me faço valer. Sei que ninguém lê o que escrevo, mas não escrevo para ser lido, escrevo para ser vivido. Assim que me senti nos piores momentos da minha vida. Vivo. E foi a escrita que me salvou. Pode ser clichê, mas é a verdade. Devo à escrita minha sanidade mental. E assim vou compondo minha escrevivência.
Me dedico ao haicai. Já há bastante tempo. Por um período pensei que estivesse curado dessa doença, mas não. De tudo que experimentei, escrever é o que me deixa mais sintonizado comigo mesmo. Me faz mais inteiro. Mais íntegro. Por isso continuo.
Mesmo assim, dentro da escrita vivo a experimentar. Não me entrego. Me faço valer. Sei que ninguém lê o que escrevo, mas não escrevo para ser lido, escrevo para ser vivido. Assim que me senti nos piores momentos da minha vida. Vivo. E foi a escrita que me salvou. Pode ser clichê, mas é a verdade. Devo à escrita minha sanidade mental. E assim vou compondo minha escrevivência.
adoro seu trabalho, parabéns por persistir
ResponderExcluir@vitorzindacta
Te confesso que por um longo tempo a escrita TB me salvou. Era a minha terapia sem ir nos terapeutas. Sinto o mesmo que vc. Foram criações através dos desabafos e troca de experiência, pois tudo aquilo nos fazia criar consciência e perspectivas que outra pessoa que anda 6km na beira mar de coqueiros, sem ligar pra distância e na conveniência liga ao papai ir buscá-la. Ou que foge das intempéries da vida no mesmo instante que as surgem, essas nunca terão a consciência dessa vivência. Nós sentarmos, nesses momentos, e pôr em palavras nossos demônios sozinhos, aprendemos a agir como gente grande, com responsabilidades e com a certeza de que se voltar a acontecer estamos mais preparado pra esses momentos, do que aquela pessoa que vive fugindo, que acha procurar abrigo com o papai e a mamãe estará. Uma hora eles vão deixar de existir...
ResponderExcluirDimitri W.