30 agosto 2019

Deixar a barba crescer é qualidade de vida, porra!


Usar barba nunca foi tão popular como atualmente. O estilo vem ganhando adeptos a cada dia e já não tem aquele mesmo significado de décadas atrás. Lá, deixar a barba crescer era quase sinônimo de sujeira, desleixo e indigência. Algo repudiado pelas regras sociais dominantes, reservando somente aos excluídos o direto de cultivar pelos no rosto.
Mas ainda bem que a época é outra e a mente da galera mudou bastante.
Pois foi pesquisando sobre a barba para escrever um artigo que descobri coisas interessantíssimas sobre ela.
A primeira é que a barba diminui, e muito, os efeitos do sol na face do barbudo. Segundo pesquisa da University of Southern Queensland, da Austrália, os pelos faciais, dependendo do seu tamanho, podem reduzir em até 95% a ação os raios UV na pele do rosto. Um verdadeiro bloqueador solar natural!
Outra: a barba crescida pode diminuir a incidência de problemas respiratórios. Isso mesmo! Resfriados, dores de garganta, e até mesmo a asma, podem ser amenizados pela ação dos pelos do bigode, que muitas vezes barram a entrada de bactérias pelo nariz, impedindo que alcancem as vias respiratórias. Além, claro, de a barba crescida aquecer a região do pescoço, auxiliando na recuperação dessas enfermidades.
Além disso, optar por não fazer a barba é um passo importantíssimo rumo à organização e otimização de seu tempo. Nos minutos em que você estaria em frente ao espelho com uma lâmina de barbear na mão, poderia estar aquecendo uma água para o café, dando comida para o gato, zapeando rapidamente as primeiras notícias do dia, e por aí vai.
Por essas e por outras que me dei conta: ficar barbudo é o primeiro passo para um caminho de libertação. É quase como queimar as cuecas em praça pública. É escolher viver única e exclusivamente para você. É qualidade de vida, porra!

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